25 de outubro de 2019

O uso de reforçadores e o fortalecimento de memórias | por Amanda Oliveira

Quando falamos em aprendizagem e memória, estamos falando também de um fenômeno neurológico que é a formação de circuitos neuronais, chamamos a este fenômeno de sinapses.

As sinapses acontecem quando, ao se comportar, o indivíduo recebe consequências que são favoráveis à sua sobrevivência: algo bom ou que retira um aversivo para o organismo. Estas consequências fazem com que seja liberado no cérebro o neurotransmissor dopamina, que é o neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e recompensa, além de está relacionado ao fortalecimento dos circuitos neuronais. Devido a isto, dizemos que o comportamento é modelado a partir de suas consequências.

Na terapia baseada em Análise do Comportamento Aplicada ao Autismo, o uso dos itens reforçadores arbitrários (massinhas, brinquedos, vídeos, etc.) são caminhos para a liberação de dopamina, buscando fortalecer circuitos e padrões de comportamentos que planejamos ensinar e que são socialmente adequados. Ao fazer este uso, estamos buscando moldar o repertório comportamental de nossos pacientes, fortalecendo as memórias de como eles devem se comportar em situações do dia-a-dia semelhantes ao que treinamos em terapia.

Quando a criança consegue emitir comportamentos ensinados em ambientes estruturados no seu ambiente natural de forma espontânea entendemos que foi estruturada as sinapses relacionadas aquele repertorio comportamental e assim, consideramos que ela “aprendeu” novas habilidades.

Amanda Oliveira: Psicóloga Analista do Comportamento, Especialista em Neurodesenvolvimento Infantil Atípico, Formação em análise do comportamento aplicada ao TEA, Membro do Instituto de análise do comportamento, CRP 15/5180, atualmente Atende em Maceió e Arapiraca – AL.

Compartilhar

Deixe um comentário

Sobre o(a) autor(a)
ABA +

ABA +

Produtos em destaque
Últimos artigos adicionados