Menos subjetividade, mais comunicação
Por Sandra Paro
Menos subjetividade e mais comunicação é disso que a sua criança precisa. Quantas vezes as crianças sequer entendem o que estamos falando? Já parou para pensar que você pode estar sabotando a comunicação com sua criança?
Na obra “Já tentei de tudo”, Filliozat lembra que dizer “pare” é melhor do que dizer “não” e complementa: “Quando você diz “não”, normalmente utiliza um tom de crítica e franze as sobrancelhas, enquanto ao dizer “pare” você abre os olhos e o tom é imperativo sem ser crítico. ”
Para os pais os limites parecem ser evidentes, mas para a criança é diferente. Com um aninho uma criança não é capaz de entender claramente e respeitar o conceito de regra.
Dar dicas físicas à criança e redirecioná-la na sua ação podem ser alternativas eficazes nessa idade. Quando é mostrado a ela como ela deve fazer, há aprendizagem e você e a criança ficam satisfeitos.
Em tenra idade as regras não representam ligação concreta com os atos e por isso, você talvez se engane e diga impropérios “criança geniosa”, “saiu ao Pai”, ou “puxou a mãe”, perceba o porquê ela não compreende regras:
- Ela não entende o conceito e nem aas generalizações;
- A criança não consegue guardar as palavras na memória, mesmo que ela já as entenda, se você quiser que a criança aja, terá que dar um comando por vez;
- A negação não é processada de modo correto, proibição e instrução podem ser confundidas.
Ao indicar o que a criança pode no lugar do que você não quer que ela faça você simplificará a vida da sua criança e a sua também.
A obra pode ajudar a nos lembrar que nem sempre estamos sendo claros em nossa comunicação. Vale a leitura, um exercício de alteridade.
ABA+ Inteligência Afetiva