Vamos falar sobre reforço positivo, reforço negativo, quem não gosta de ser reforçado, encorajado a realizar?
A recompensa muitas vezes vale o esforço, não só para crianças no TEA, mas para todas as crianças.
A ABA (Applied Behavior Analysis) – Análise do Comportamento Aplicada trabalha com o reforço positivo como uma de suas principais estratégias.
Ensinar um comportamento adequado à criança e valorizá-lo no acerto, aumenta as chances de que aquele bom comportamento seja repetido.
Com o tempo e prática, esse treino encoraja mudanças positivas no desempenho dos indivíduos com autismo (TEA).
O terapeuta deve identificar o comportamento objetivo desejado.
Ao passo que a criança autista usa o comportamento ou habilidade com sucesso, ela é reforçada positivamente, é recompensada.
Cada indivíduo tem suas preferências, nesse caso, algo significativo para ele deverá ser a recompensa.
A recompensa pode ser um elogio, um vídeo, um brinquedo, sempre pensando nas preferências da pessoa.
Assim, em um programa ABA, o reforço de cada criança com autismo pode variar muito.
Todos os programas da ABA devem incluir uma avaliação reforçadora; e essas avaliações devem ser revisadas regularmente ao longo do tempo para observar mudanças nas preferências da criança.
A criança autista estará motivada a realizar algo, caso o reforço seja um item favorito, por exemplo.
Existe outro tipo de reforço, o negativo.
Às vezes, sem perceber, podemos dar o modelo errado e fazer com que a criança incorra em comportamentos indesejáveis. Como proceder?
Terapeutas, pais, professores aprendem a reforçar diferencialmente, para diminuir comportamentos inadequados para os autistas.
Algumas estratégias incluem reforço diferencial e extinção.
No reforço diferencial a resposta gera uma consequência, que pode ser boa ou ruim e afeta a probabilidade de o comportamento ocorrer novamente; se a consequência for reforçadora, aumenta a probabilidade, se for punitiva, diminui a probabilidade de sua ocorrência futura.
Extinção é o processo de retenção de uma consequência que foi fornecida anteriormente seguindo o comportamento.
Por exemplo, em um cenário que a criança tem uma birra para conseguir algo que deseja, a supervisora, ou mãe não poderá ceder à birra, quando a birra terminasse e restaurasse o comportamento pacífico a criança automaticamente conseguiria o que desejava antes, caso contrário, haverá birra sempre que desejasse algo.
A extinção nunca deve ser usada isoladamente e deve ser combinada com outros programas que incluam reforço.
A mudança de comportamento significativa pode acontecer, já que as recompensas positivas encorajam a pessoa a continuar usando essa habilidade.
Com um software os profissionais podem registrar o tipo de reforço mais conveniente para a criança e através de análise das informações é possível dar maior qualidade de vida à criança autista, bem como a toda equipe, afinal ter informações em tempo real sobre o comportamento e a evolução de cada criança, faz toda diferença para que ela tenha êxito no tratamento.
Gostou? Envie para aquela pessoa que precisa ler isso.
Conheça também nosso sistema ABA+, software para integração e supervisão de terapias de pessoas Transtorno do Espectro Autista (TEA).